
Otimismo, vontade de realizar, determinação, paixão, sonho e muita fé. Essas são as características inerentes aos empreendedores e executivos idealizadores de qualquer negócio, causa ou projeto. Pessoas que ouso chamar aqui de revolucionários.
Esse conjunto de sentimentos é o combustível fundamental para quem faz acontecer.
A jornada do revolucionário
Na trajetória de todo revolucionário, os obstáculos são muitos.
Falta de recursos (dinheiro e pessoas), concorrência feroz, burocracia, críticos pessimistas ou invejosos de plantão… essa é a sina de quem ousa começar algo novo. Mas, paradoxalmente, é justamente o desafio de vencer esses obstáculos que dá aquele “tesão” imenso de realizar.
Se você já participou da criação de um projeto, sabe: 99,99% dos business plans nascem com a certeza de que tudo dará certo e que o próximo unicórnio está prestes a surgir. Sem essa dose de otimismo quase ingênuo, talvez não teríamos visto nomes como Steve Jobs, Bill Gates, Henry Ford, Irmã Dulce ou Nelson Mandela transformarem o mundo.
O otimismo sem noção necessário
A determinação – muitas vezes sem noção – é o que move os revolucionários.
Eu mesmo me sinto parte dessa legião de otimistas que acreditam que, apesar dos tropeços, o caminho sempre leva a algo maior.
Em um dos negócios que participei, lembro de um funcionário brincalhão que sugeriu criar um cargo fictício: VDM – “Vai Dar M…”. Segundo ele, a função seria chegar toda manhã na sala, dar bom dia e lembrar: “Se preparem, porque pode dar errado”. Brincadeira à parte, o recado era importante: otimismo é vital, mas não basta. É preciso planejamento e alternativas.
A pergunta que ninguém quer fazer: “E se não der certo?”
Jamais aconselharei alguém com brilho nos olhos a desistir de seus sonhos. Mas depois de participar de dezenas de negócios (a maioria bem-sucedidos, mas todos com dias tensos e ajustes de rota), aprendi que mapear caminhos alternativos é tão importante quanto acreditar no sucesso.
Por isso, deixo aqui uma sequência de aprendizados que considero essenciais para qualquer revolucionário:

Errar faz parte
A hipótese de parar ou mudar não é fracasso, é parte natural do processo. Muitas vezes, o que chamamos de erro é apenas uma ponte para o aprendizado.
Se der errado, pode ser que o universo esteja te direcionando para encontrar alguém importante, aprender algo novo ou abrir portas para outra oportunidade. Se der certo, incrível! Mas nunca deixe de considerar as alternativas.
O equilíbrio entre paixão e razão
Desconheço negócios que nasceram da pura racionalidade. A paixão sempre vem à frente.
Ela cega, mas também dá forças para enfrentar situações que, se fossem previstas, talvez nos fizessem desistir antes de começar.
Por isso, não diminua sua paixão. Pelo contrário: apaixone-se cada vez mais pelo que acredita. Mas mantenha o radar ligado. O apaixonado desnorteado se perde.
Conclusão: revolucionar é planejar o impossível
No fim, a equação é simples:
Brilho nos olhos, fé, paixão, determinação, otimismo – e muito planejamento.
Se não der certo, pode ser que tenha dado de outra forma mais interessante. E, acima de tudo, você preservará o espírito de querer mudar o mundo – como todo revolucionário.
Bora revolucionar? Vai dar certo!
Tamojunto. ✊