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M&A: o Jogo de Xadrez das Empresas

Chessman is changed to the shadow of the crown. Idea concept

Você já parou para pensar por que algumas empresas crescem de forma exponencial, enquanto outras ficam pelo caminho?
Muitas vezes, a resposta está em uma sigla que move bilhões todos os anos no mundo dos negócios: M&A — Mergers and Acquisitions (Fusões e Aquisições).

Muito além das finanças

À primeira vista, M&A parece ser apenas um movimento financeiro: uma empresa compra outra, ou duas se juntam para criar uma gigante.
Mas a verdade é que M&A é muito mais sobre estratégia, cultura e valores do que apenas números.

  • Quando a Disney comprou a Pixar, não foi só sobre dinheiro: foi sobre criatividade.
  • Quando o Facebook comprou o Instagram, não foi só sobre usuários: foi sobre futuro.
  • Quando o Itaú se fundiu com o Unibanco, não foi só sobre mercado: foi sobre sobrevivência.

M&A é o xadrez corporativo: cada jogada define se a empresa avança ou se expõe ao xeque-mate.

O “tesão” do deal

Quem já viveu um processo de M&A sabe: é um mix de adrenalina, tensão e euforia.
De um lado, planilhas intermináveis, due diligence, advogados e apresentações.
Do outro, a emoção do deal: a sensação de que aquela transação pode mudar o rumo da empresa, dos sócios e até de um setor inteiro.

Mas, assim como nos negócios em geral, o sucesso de um M&A depende de algo que vai além dos números: alinhamento de propósito e valores.

Onde muitos erram

Já vi empresas fecharem acordos milionários que naufragaram em poucos meses. Por quê?
Porque subestimaram fatores intangíveis, como:

  • Cultura organizacional: unir times que pensam e agem de forma oposta pode virar uma guerra fria.
  • Egos inflados: fusões fracassam quando sócios brigam mais pelo “quem manda” do que pelo “para onde vamos”.
  • Falta de clareza no propósito: se o deal é só pelo dinheiro, dificilmente gera frutos sustentáveis.

É como casar por interesse: pode até durar um tempo, mas dificilmente gera felicidade plena.

O aprendizado

Um bom M&A exige a mesma fórmula que já falei para outros aspectos da vida e carreira:

  • Propósito: por que essa fusão ou aquisição existe?
  • Pertencimento: os times vão se sentir parte da nova empresa?
  • Planejamento: há clareza de como integrar pessoas, sistemas e clientes?
  • Paciência: resultados não aparecem no dia seguinte.

M&A não é sprint, é maratona.

Conclusão

No fim, M&A é sobre transformar.
Transformar empresas, mercados, setores e até a vida das pessoas envolvidas.

Se bem-feito, pode criar gigantes, abrir novas possibilidades e realizar sonhos.
Se mal conduzido, pode virar um 7×1 empresarial (e você já sabe o quanto dói carregar traumas como esse, rsrs).

👉 Por isso, se você está pensando em M&A, não olhe só para as planilhas.
Olhe para os valores, para as pessoas e para o futuro.

Porque, no xadrez dos negócios, quem joga pensando só na próxima peça, perde o jogo.
Quem joga pensando no xeque-mate estratégico, faz história.

✨ Good vibes, e que seu próximo deal seja um gol de placa (sem 7×1)!

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